Vivaldi: Concerti per una vita
Não obstante ser um dos meus compositores favoritos, um expoente máximo do barroco veneziano do século XVII a sua obra é o que é.
Não obstante ser um dos meus compositores favoritos, um expoente máximo do barroco veneziano do século XVII a sua obra é o que é.
Muitos de nós temos uma ideia errada das vendas!
Sempre disse, para alguma surpresa dos meus Mestres da Companhia de Jesus, que, se um dia, sentisse o chamamento da fé e do sacerdócio, seria Beneditino e não Jesuíta (como seria quase óbvio depois de 20 anos da minha vida a ser educado pelos seguidores de Inácio de Loyola).
Quando a minha filha me convenceu (porque literalmente me convence de tudo o que quer) a ir ver o filme Barbie, confesso que fiquei MUITO reticente. Mas também admito que estava um pouco curioso. A realizadora, Greta Gerwig, nunca se envolveria num projeto que não tivesse qualidade, isto tendo em conta a carreira brilhante que até agora tem tido,...
Lembro-me, claramente, do presente de anos que pedi aos meus pais quando ia fazer 12 anos: um busto de Mozart que tinha visto numa montra de uma loja no Porto. Afinal Wolfgang Amadeus Mozart era o meu ídolo. Rompia, literalmente, as cassetes da sua obra que comprava com a minha mesada. Lembro-me da primeira vez que ouvi o "Lacrimosa" do...
Lá em casa não havia o Chico Buarque, nada disso!!! Havia, sempre houve, desde que me lembro, o Francisco Buarque de Hollanda. Sempre fui educado e ensinado, e bem, pelo meu pai, a ver e a ouvir o Chico Buarque como um vulto maior e incontornável da música, mas, fundamentalmente, da literatura e da poesia em português.
"Os verdadeiros heróis nunca tem estátuas" dizia Churchill. Oleg Gordievsky, coronel do KGB, é um desses heróis. Antes vive, sozinho, sob uma falsa identidade nos arredores de Londres, numa simples casa, permanentemente vigiado por agentes de segurança do MI5 (e mesmo esses não sabem quem, de facto, estão a proteger).
Numa época de globalizações, uniões e federalismos baseados na economia e no comércio, as culturas, as identidades e tradições dos povos são, todos os dias, postas em causa.
Há livros de auto-ajuda, muitos. E, como em tudo nesta vida, há os bons e há os maus.
Confesso que nunca fui fã deste género de literatura embora reconheça o seu mérito.
Mas o livro da Catarina Carvalho chamou-me a atenção.
Pode a violência ser usada para travar a violência? O terror é legítimo para evitar o terror? O combate ao mal sanciona o mal oposto?
Mais do que um filme muito bem feito (nada de espetacular em particular mas muito bom no conjunto) Oppenheimer é uma reflexão profunda sobre os equilíbrios ténues e as questões eternas de quem trabalha...