A CONSISTÊNCIA DA COERÊNCIA
Nunca houve tantas causas no Ocidente "civilizado", urbanizado e endinheirado.
Nunca houve tantas causas no Ocidente "civilizado", urbanizado e endinheirado.
A não exploração, rentabilização e criação de sinergias dentro da lusofonia é, talvez, o maior erro (digo mesmo disparate) de Portugal desde o 25 de Abril.
Como qualquer cidadão consciente e informado estou profundamente preocupado com as alterações climáticas, com o equilíbrio do nosso frágil planeta e com a degradação e destruição contínua do ambiente.
Este governo começou com aquela força de fazer alguma coisa, de realizar, de encher parangonas todos os dias, de tomar a iniciativa.
Há muitos casos (e cada vez mais) de instituições de se insuflam tanto pela ambição desmedida dos seus dirigentes que perdem o seu sentido, o seu objetivo, o seu propósito.
Há muito tempo que não se via o sentido pleno da democracia pluralista aplicado na Assembleia da República na pessoa de quem assume a sua presidência.
Com o anúncio declarado (e credível) de António Costa de que não se canditará às Presidência da República em 2026 (e, de facto, na minha opinião, nem o cargo nem a função se enquadram no "perfil" do ex-Primeiro-Ministro, muito mais um político da "realpolitik") e não tendo a direita moderada um "candidato natural", o posicionamento, calmo mais...
Não me admirava nada que o Miguel Morgado fosse o "senhor que se segue" depois do "fenómeno" Sebastião Bugalho e, neste caso, não entrar mas regressar à vida política ativa mas noutro "patamar" que não o de "deputado mola" (aqueles que só estão na Assembleia da República para levantar e sentar conforme ordena o "mecanismo").
Na "velha" escola da política e da diplomacia, naquela em Henry Kissinger e Louis Mountbatten eram deuses e senhores, afirmava-se que "quando alguém tem de afirmar uma posse é porque já não a tem".
Por vezes espanta-me o espanto de tantos sobre alguma coisa.