FÉRIAS: PENSAR, REPENSAR, DEFINIR
Chegou agosto. E, com ele, uma sensação estranha e ao mesmo tempo necessária: a paragem.
Chegou agosto. E, com ele, uma sensação estranha e ao mesmo tempo necessária: a paragem.
Quase a chegar ao tempo de férias acho que é o momento de refletir um pouco sobre a natureza do... trabalho!
Vivemos tempos em que a verdade deixou de ser aquilo que se procura e passou a ser aquilo que se fabrica.
Há vinte anos, se alguém me dissesse que o eixo do poder mundial iria deslocar-se, lenta mas firmemente, para o Oriente, provavelmente teria esboçado um sorriso céptico.
Vivemos tempos verdadeiramente revolucionários.
Vivemos num mundo onde, cada vez mais, a luta por causas nobres ocupa o centro das nossas atenções.
Vivemos tempos em que os conflitos já não se medem apenas pelos mortos, pelas cidades destruídas ou pelas lágrimas de quem fica.
No passado dia 10 de Junho, mais uma vez, festejou-se o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.
Há momentos na vida de uma nação que exigem mais do que gestão ou administração.
Há uma ideia que se tornou quase dogma nas democracias ocidentais — e em particular na europeia — de que só há verdadeira estabilidade política quando um governo assenta numa maioria absoluta parlamentar.