Bach com açucar e Heandel em cabedal!
Já estavam a pensar que esta semana não havia sugestões, certo?
Que vos tinha abandonado à vossa sorte em questões de música, livros e cinema!
Mas nem pensar nisso!!!
Se, numa destas semanas a minha sugestões foi para aqueles que "reinterpretaram" os clássicos, dando-lhes novas sonoridades, ritmos e nuances, antes semana as minhas duas sugestões vão para quem, literalmente, "escavacou" os clássicos (desculpem-me o termo tão vernáculo) e lhe deu novas cores, novos ritmos, novas "roupagens".
O primeiro, já com alguns anos, mas de que sou fã incondicional, é o projeto Bach In Brazil, interpretado pela Camerata Brasil (orquestra atípica formada para este projeto, que "funde, instrumentos clássicos com os instrumentos típicos do samba e do choro) e sob a direção musical magistral de Henrique Cazes.
Neste álbum, já de 2000, o "intocado" e "sacrossanto" Johann Sebastian Bach é tocado com os ritmos quentes do nosso país irmãos, do Samba à Bossa Nova, do Chorinho quase ao Forró.
Não percam porque é bom, muito bom, é "fresco", e é tão delicioso dar um "pezinho de dança" ao som de sério e vestuto J.S. Bach!
O outro projeto, mais recente, é "Handel goes wild", do grupo L'Arpeggiata, esse já muito conhecido e que adoro (lançou um dos meus álbuns favoritos: TEATRO D'AMORE, que, por certo,um dia vos falarei dele) e é um é um conjunto dirigido pela harpista Christina Pluhar.
Os seus membros são virtuosos com os instrumentos que tocam e exploram especialmente a música italiana, francesa e napolitana do século XVII.
Neste álbum introduzem na música de Haendel sonoridades, ritmos e variações mais modernas, muito dentro do pop, quase rock.
Também é muito divertido, super engraçado e "dispõe" bem, também fazendo que o corpo mexa aos "novos sons" do bom e antigo mestre.
Duas sugestões que vos deixo é que sei que serão do vosso agrado (pelo menos dos menos puristas)!!!
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