HASTA LA VISTA BORIS!

07-09-2022

A política não premeia quem faz mas sim quem promete vir a fazer.

Boris Johnson é o exemplo perfeito disso.

Consegui uma maioria absoluta para o seu partido, concluiu um processo que, embora controverso, foi o resultado livre e democrático de um referendo popular: o BREXIT. 

Ao contrário do que a União Europeia vaticinava (e fez tudo para que acontece-se) o Reino Unido não ruiu, não faliu, antes pelo contrário.

Com Johnson o Reino Unido enfrentou, como poucos, o COVID 19, sendo, mais uma vez, crucificado pela União Europeia como o exemplo a não seguir, mas, a esta distância e feitas as contas, foi o país do mundo que melhor reagiu à pandemia.

Acrescente-se a tudo isto uma profunda reforma do sistema de saúde (embora muito falte fazer), da segurança social, do sistema judicial, do sistema rodoviário (dando preferência aos transportes públicos) e, nestes dias fundamental, uma reforma do sistema energético que garante que, no dia de hoje, a exposição do Reino Unido aos combustíveis fosseis Russos seja menos de 5%, ao contrário da união Europeia que, no caso de alguns países (inclusive a Alemanha), ultrapassa os 50%.

O Reino Unido está a passar uma crise?

Está!

Como todos estamos por causa da Guerra na Ucrânia!

Mas, mais uma vez, Boris Jonhson tomou a dianteira e é o único líder ocidental que sem demagogias, incoerências, sentidos dúbios e medos defendeu a Ucrânia e a sua soberania desde o primeiro momento.

Churchill dizia que os povos têm os políticos que merecem. 

Mas o Boris Jonhson não merecia este povo.

Winston Churchill, o velho leão, perdeu a eleições depois de conduzir o Reino Unido e todo o mundo à vitória sobre as Forças Alemãs e do Eixo.

Parece que a história se repete e que o povo gosta de dar um descanso injusto e ingrato aos seus heróis.