A TRAIÇÃO DOS TRAIDORES!
Em meteorologia "Perfect Storm" significa quando vários fenómenos climatéricos, em simultâneo, se conjugam e criam algo de cataclítico.
Lembrei-me deste termo para definir esta situação política em que o Partido Político Chega vai acusar criminalmente o Presidente da República e onde rigorosamente TODOS estiveram muito mal.
O Presidente da República anda tão desesperado por recuperar o protagonismo, que acha que perdeu no "caso das gémeas", que chega a cair no populismo mais básico e paupérrimo.
A nossa relação com as nossas "ex-colónias" é boa, até tendo em consideração a guerra colonial e a desastrosa descolonização.
Nunca ninguém falou em devoções ou indemnizações.
O Senhor Presidente quiz trazer para o "palco mediático" uma "causa fraturante" de modo a chamar a si, de novo, a atenção e o protagonismo que tanta falta lhe faz.
Tentou capitalizar a presença dos Chefe de Estado dos países de língia oficial portuguesa mas foi tão desastrado, deselegante, inconveniente e "rural" que se despritigiou a si, constragiu os Chefe de Estado convidados e envergonhou Portugal e os portugueses.
Concordo com o Dr. José Maria Júdice quando afirmou que nunca um Presidente da República em exercício esteve tão mal e foi tão mau como o Professor Marcelo de Sousa esteve neste episódio
Criou uma falsa questão, uma causa vazia e não fracturou, fracturou-se.
O Chega e o Deputado André Ventura deviam ter deixado passar este momento infeliz do Presidente.
Há uma certa misericórdia que se deve aos desgraçados!
Porque chega a ser anedótico chamar a isto "traição à pátria"!!!
Mas vai resultar.
O Chega vai, nos limites do ridículo, da ignorância e da estupidez, capitalizar esta "não questão" e criar o "derradeiro" opositor: o Chefe de Estado, chamando a si mais uns milhares de votos, agora da ala saudosista, belicista, ignorante e ressabiada da queda do Império.
Mas, de minhar em milhar lá vai o Chega capitalizando a ignorância e a iliteracia cívica em votos.
Porque só um ignorante acéfalo que desconheça, por completo, a Constituição e o Código de Direito Penal pode considerar as palavras do Presidente da República enquadráveis no crime de traição à Pátria por muito ridículas, estúpidas e infundadas que tenham sido as declarações (porque foram).
Mas, infelizmente, a estupidez e o ridículo ainda não são crime...
Agora, litigância de má-fé, isto é, acusar alguém de algo sabendo que essa pessoa é inocente do ato de que é acusado, isso sim, é crime (n.º 2 do artigo 542.º do Código de Processo Civil), e quando o é contra o Chefe de Estado em exercício isso sim, devia ser (mas mesmo assim não é) crime de traição à Pátria.
Antes chamava-se de "lesa Majestade"... Mas agora não há Majestades…
Neste caso o Chega e o Deputado André Ventura (que muitas vezes aqui defendo) passou todas as marcas, todos os limites, desceu abaixo de toda a decência e sentido de Estado.
Por fim todos os outros partidos se deviam ter unido, a uma só voz, na defesa do Presidente da República!!!
Que país é este, que políticos são estes em que o Presidente da Nação, o Chefe de Estado, o Comandante Supremo das Forças Armadas, o mais alto Magistrado da Nação é cobarde e injustamente atacado e ninguém, ninguém mesmo, faz nada, ninguém se levanta, ninguém o defende?
Também isso está mais próximo de traição à Pátria que as palavras do Presidente da República.
É um dever de todos os cidadãos, e muito em especial dos que ocupam cargos públicos, cumprir e fazer cumprir a Lei, denunciar a ilegalidade e defender as instituições em que se baseia o nosso Estado de Direito Democrático.
Um orgão de Soberania, o Presidente da República está sob um injusto ataque e todos, todos, se acobardam traindo o juramento que fizeram e faltando ao dever a que estão obrigados.
Muitos dizem que isto não vai dar em nada.
Em termos práticos e jurídicos óbvio que não porque simplesmente não há crime.
Só há estupidez de todos.
Mas politicamente já provocou resultados: a demonstração clara e inequívoca que não temos políticos capazes, a todos os níveis, que ninguém quer saber da democracia e das suas instituições, que ninguém se interessa pela defesa da justiça e da lei, que ninguém sabe o que faz ou que anda a fazer, que ninguém sabe dar a devida prioridade às causas, de facto, importantes na nossa democracia.
Está o Chefe de Estado a ser injustamente atacado e acusado e o nosso excelentíssimo Primeiro-Ministro, com pompa e circunstância, faz um discurso a definir como um dos objetivos deste governo tornar a língua portuguesa um dos idiomas oficiais das Nações Unidas que, como todos sabem, é algo de absolutamente crítico e prioritário porque tem um impacto direto e profundo na vida de todos os portugueses!!!!
Eu, pelo menos, há anos, acordo, todas as noites, com suores frios e aos gritos por o português não ser uma das línguas oficiais das Nações Unidas. Os meus vizinhos de cima também, mas esses só aos sábados de manhã!
Este caso demonstra, claramente, o estado a que chegou a nossa política, da esquerda à direita, do Presidente da República aos deputados.
Precisamos de novos políticos que exerçam novas políticas.
Políticos e Políticas centradas em Portugal e nos portugueses, naquilo que, enfim, foram eleitos e são pagos para fazer… só que não…em simultâneo, se conjugam e criam algo de cataclítico.
Lembrei-me deste termo para definir esta situação política em que o Partido Político Chega vai acusar criminalmente o Presidente da República e onde rigorosamente TODOS estiveram muito mal.
O Presidente da República anda tão desesperado por recuperar o protagonismo, que acha que perdeu no "caso das gémeas", que chega a cair no populismo mais básico e paupérrimo.
A nossa relação com as nossas "ex-colónias" é boa, até tendo em consideração a guerra colonial e a desastrosa descolonização.
Nunca ninguém falou em devoções ou indemnizações.
O Senhor Presidente quiz trazer para o "palco mediático" uma "causa fraturante" de modo a chamar a si, de novo, a atenção e o protagonismo que tanta falta lhe faz.
Tentou capitalizar a presença dos Chefe de Estado dos países de língia oficial portuguesa mas foi tão desastrado, deselegante, inconveniente e "rural" que se despritigiou a si, constragiu os Chefe de Estado convidados e envergonhou Portugal e os portugueses.
Concordo com o Dr. José Maria Júdice quando afirmou que nunca um Presidente da República em exercício esteve tão mal e foi tão mau como o Professor Marcelo de Sousa esteve neste episódio
Criou uma falsa questão, uma causa vazia e não fracturou, fracturou-se.
O Chega e o Deputado André Ventura deviam ter deixado passar este momento infeliz do Presidente.
Há uma certa misericórdia que se deve aos desgraçados!
Porque chega a ser anedótico chamar a isto "traição à pátria"!!!
Mas vai resultar.
O Chega vai, nos limites do ridículo, da ignorância e da estupidez, capitalizar esta "não questão" e criar o "derradeiro" opositor: o Chefe de Estado, chamando a si mais uns milhares de votos, agora da ala saudosista, belicista, ignorante e ressabiada da queda do Império.
Mas, de minhar em milhar lá vai o Chega capitalizando a ignorância e a iliteracia cívica em votos.
Porque só um ignorante acéfalo que desconheça, por completo, a Constituição e o Código de Direito Penal pode considerar as palavras do Presidente da República enquadráveis no crime de traição à Pátria por muito ridículas, estúpidas e infundadas que tenham sido as declarações (porque foram).
Mas, infelizmente, a estupidez e o ridículo ainda não são crime...
Agora, litigância de má-fé, isto é, acusar alguém de algo sabendo que essa pessoa é inocente do ato de que é acusado, isso sim, é crime (n.º 2 do artigo 542.º do Código de Processo Civil), e quando o é contra o Chefe de Estado em exercício isso sim, devia ser (mas mesmo assim não é) crime de traição à Pátria.
Antes chamava-se de "lesa Majestade"... Mas agora não há Majestades…
Neste caso o Chega e o Deputado André Ventura (que muitas vezes aqui defendo) passou todas as marcas, todos os limites, desceu abaixo de toda a decência e sentido de Estado.
Por fim todos os outros partidos se deviam ter unido, a uma só voz, na defesa do Presidente da República!!!
Que país é este, que políticos são estes em que o Presidente da Nação, o Chefe de Estado, o Comandante Supremo das Forças Armadas, o mais alto Magistrado da Nação é cobarde e injustamente atacado e ninguém, ninguém mesmo, faz nada, ninguém se levanta, ninguém o defende?
Também isso está mais próximo de traição à Pátria que as palavras do Presidente da República.
É um dever de todos os cidadãos, e muito em especial dos que ocupam cargos públicos, cumprir e fazer cumprir a Lei, denunciar a ilegalidade e defender as instituições em que se baseia o nosso Estado de Direito Democrático.
Um orgão de Soberania, o Presidente da República está sob um injusto ataque e todos, todos, se acobardam traindo o juramento que fizeram e faltando ao dever a que estão obrigados.
Muitos dizem que isto não vai dar em nada.
Em termos práticos e jurídicos óbvio que não porque simplesmente não há crime.
Só há estupidez de todos.
Mas politicamente já provocou resultados: a demonstração clara e inequívoca que não temos políticos capazes, a todos os níveis, que ninguém quer saber da democracia e das suas instituições, que ninguém se interessa pela defesa da justiça e da lei, que ninguém sabe o que faz ou que anda a fazer, que ninguém sabe dar a devida prioridade às causas, de facto, importantes na nossa democracia.
Está o Chefe de Estado a ser injustamente atacado e acusado e o nosso excelentíssimo Primeiro-Ministro, com pompa e circunstância, faz um discurso a definir como um dos objetivos deste governo tornar a língua portuguesa um dos idiomas oficiais das Nações Unidas que, como todos sabem, é algo de absolutamente crítico e prioritário porque tem um impacto direto e profundo na vida de todos os portugueses!!!!
Eu, pelo menos, há anos, acordo, todas as noites, com suores frios e aos gritos por o português não ser uma das línguas oficiais das Nações Unidas. Os meus vizinhos de cima também, mas esses só aos sábados de manhã!
Este caso demonstra, claramente, o estado a que chegou a nossa política, da esquerda à direita, do Presidente da República aos deputados.
Precisamos de novos políticos que exerçam novas políticas.
Políticos e Políticas centradas em Portugal e nos portugueses, naquilo que, enfim, foram eleitos e são pagos para fazer… só que não…